15 October 2025
Este projeto é um estudo filosófico e artístico do fenómeno dos "nós fantasmas" — objetos e sujeitos invisíveis, mas influentes, no sistema global contemporâneo. As descrições contidas neste estudo são metafóricas e alegóricas, visando desvendar problemas sistémicos, regimes e influências civilizacionais. Não se tratam de uma investigação jornalística ou de acusações legais, mas sim de uma reflexão artística sobre a realidade.
A presente criação é protegida e insuscetível de qualquer utilização por terceiros para fins de apoio, propaganda ou legitimação de regimes criminosos, Estados terroristas e organizações que operam na sombra. A utilização de dados ou resultados da análise deste projeto, seja de forma parcial ou integral, é expressamente proibida se o objetivo for apoiar ou dissimular a sua atividade criminosa.
O projeto pode ser livremente utilizado por pessoas e organizações que combatem o mal, a corrupção e a agressão.
Modo: Ocupação Militar-Financeira
🕳️ Nó Fantasma Liberado 72: O Arquiteto-Chave. IRGC & Conglomerados Económicos
A base que transforma autoridade em moeda.
Quem é essa figura?
Não uma única pessoa, mas um sistema: o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) articulado com braços económicos (Khatam al-Anbiya e fundos tipo Setad/EIKO) que agregam poder militar e ativos económicos, criando uma estrutura paralela de influência.
Tipo de nó:
Conglomerado político-militar e financeiro.
Status:
Governança paralela — parcialmente legal, parcialmente opaca.
Forma de controlo:
Monopólio sobre contratos estatais relevantes, controlo de infraestruturas críticas (portos, construção, energia), redes de subsidiárias e entidades de fachada.
Imagem do fantasma:
Um arquiteto pesado com colete de obra: projectos de construção como disfarce de poder — contratos selados onde se decidem destinos.
O que resta após o fantasma:
Arquivos contratuais, cadeias logísticas, fluxos de divisas e livros ocultos — a rede permanece quando as faces desaparecem.
Essência do nó:
O que o sustentava?
Acesso a recursos, preferência em contratos públicos, domínio do mercado em energia e construção, práticas corruptas enraizadas e operação em zonas económicas cinzentas.
Como virou fantasma?
Ao institucionalizar o poder: os agentes individuais desaparecem, resta a máquina durável de influência.
Por que o fantasma ainda existe?
Inércia institucional, dependência de projectos públicos desses conglomerados, canais comerciais internacionais e métodos de evasão de sanções que os fortalecem.
Estado do fantasma:
Activo, monopolizado, parcialmente legal, parcialmente sombra.
Após o regime:
— Divulgação de contratos e activos;
— Sanções direcionadas e ações legais;
— Reestruturação das aquisições públicas;
— Tentativas de repatriar activos para sectores transparentes.
Reacção colectiva:
Aceitamos desenvolvimento — não monopólio. A infraestrutura deve servir as pessoas, não ocultar o poder.
Princípio fundamental:
Quando a força militar se transforma em negócio, o Estado perde a condição de árbitro imparcial do bem comum.
Alt-texto:
Uma silhueta monumental em colete de construção em frente a uma plataforma petrolífera e um porto movimentado; os seus membros estendem-se como contratos e cordas para offshores.
#Fantasmas #NóFantasmaLiberado #NóFantasma #PivtorakStudio #MemoryOn #IRGC #KhatamAlAnbiya #Setad #EIKO #OcupacaoMilitarFinanceira #EconomiaSombra #Corrupcao #Petrodolares #FachadasTransnacionais #QudsForce #FinanciamentoMilitar #Monopolio #GovernoParalelo #Construção #Portos #ShadowFleet #ShadowBanking #ContratosEstatais #Subsidiarias #Procurement #FluxosDeMoeda #Sancoes #Infraestrutura #EconomiaCinzenta
Desmascarando o Fantasma. Pivtorak.Studio. 15.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. Todas as representações são alegóricas; o texto não imputa factos a pessoas privadas sem provas verificadas.
🫧 Dossier do Nó Fantasma 72: O Arquiteto Chave: IRGC e Conglomerados Económicos. O Regime de "Ocupação Militar-Financeira".
Aspetos-Chave do Fantasma:
"O Regime de Ocupação Militar-Financeira." A essência deste nó é a fusão sistémica da elite militar (Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, IRGC) com conglomerados económicos chave (Khatam al-Anbiya, Setad/EIKO). Esta aliança cria um mecanismo autofinanciado e não responsável perante o Estado que controla os setores económicos legais e sombra do Irão, gerando a moeda estrangeira e a infraestrutura logística necessárias para os programas de mísseis, nucleares e UAV.
Regimes (que ele diretamente forma/apoia):
🔗 Regime de "Ocupação Militar-Financeira": O IRGC, através dos seus conglomerados, atua como um governo paralelo, operando infraestruturas (portos, construção, petróleo) e alavancando recursos estatais para os seus próprios objetivos militares e de política externa.
💰 Regime de "Transformação de Sanções": A conversão da pressão das sanções numa vantagem competitiva para os conglomerados do IRGC, pois eles ganham um direito monopolista para operar em zonas 'cinzentas', expulsando os negócios privados legítimos.
🛡️ Regime de "Imunidade Institucionalizada": Fornecer proteção e camuflagem legal para ramos de fabrico e financeiros (como SHIG, SBIG, Mahan Air), uma vez que as suas operações são mascaradas por uma fachada civil ou de construção militar.
🔄 Regime de "Redistribuição Interna de Capital": O redirecionamento sistemático de fluxos cambiais, derivados da construção, petróleo e exportações, diretamente para o financiamento das atividades externas da Força Quds e do complexo militar-industrial.
Ferramentas (que ele utiliza/supervisiona ativamente):
🏗️ Khatam al-Anbiya: Um mega-consórcio que abrange construção, infraestrutura e petróleo e gás. Atua como a maior fachada civil, garantindo contratos estatais enquanto direciona lucros para o IRGC.
🏦 Fundações Tipo Setad/EIKO: Vastos impérios económicos não responsáveis que gerem ativos historicamente confiscados e investem em setores chave, servindo como uma base de reserva estratégica para financiamento e logística.
👤 Gestores e Oficiais "Dorminhocos": A colocação de oficiais reformados ou no ativo do IRGC para gerir diretamente empresas industriais chave, garantindo controlo militar total sobre a logística civil.
🔀 Intermediação Monopolista: O uso forçado dos conglomerados do IRGC como o único intermediário legítimo/sombra para todos os grandes projetos internacionais no Irão.
Influências Civilizacionais (que ele incorpora/explora):
🌍 Influência Militar Distribuída: O IRGC usa esta base financeira para exportar os seus interesses militares e ideológicos (via Força Quds) em todo o Médio Oriente, desestabilizando a região.
📉 Distorção do Mercado: A criação de um ambiente económico distorcido onde a corrupção é inerente à política estatal, tornando impossível o investimento externo e transparente.
🤝 Patrocínio da Agressão: Este nó é a fonte direta de financiamento para o fornecimento de UAVs e mísseis à Rússia, tendo um impacto direto na segurança na Europa e na Ucrânia.
⛓️ Criminalidade Burocrática: A personificação de um modelo onde uma instituição estatal é ela própria a rede criminosa mais organizada e financeiramente dotada.
Disseção de um Nó Fantasma. Pivtorak.Studio. 15.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. As representações são alegóricas e não imputam factos a pessoas privadas sem provas.