
22 October 2025
Este projeto é um estudo filosófico e artístico do fenómeno dos "nós fantasmas" — objetos e sujeitos invisíveis, mas influentes, no sistema global contemporâneo. As descrições contidas neste estudo são metafóricas e alegóricas, visando desvendar problemas sistémicos, regimes e influências civilizacionais. Não se tratam de uma investigação jornalística ou de acusações legais, mas sim de uma reflexão artística sobre a realidade.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
A presente criação é protegida e insuscetível de qualquer utilização por terceiros para fins de apoio, propaganda ou legitimação de regimes criminosos, Estados terroristas e organizações que operam na sombra. A utilização de dados ou resultados da análise deste projeto, seja de forma parcial ou integral, é expressamente proibida se o objetivo for apoiar ou dissimular a sua atividade criminosa.
O projeto pode ser livremente utilizado por pessoas e organizações que combatem o mal, a corrupção e a agressão.
Modo: Militarização Civil
🕳️ Nó Fantasma Liberado 79: Fantasma Tecnológico. Eletrónica e Componentes (IEI, HESA)
Responsabilidade direta pelo fabrico da maioria das armas usadas em ataques à infraestrutura civil na Ucrânia e conflitos no Médio Oriente
Quem é essa figura?
Um nó tecnológico que transforma eletrónica comercial em sistemas de combate. IEI (integradora electrónica) e HESA (montadora de UAV) combinam componentes COTS e engenharia reversa para produção em massa de armas.
Tipo de nó:
Nó de integração tecnológica (fabrico + integração electrónica).
Estado:
Opera sob protecção estatal e por meio de fachadas civis; muitas operações estão ocultas atrás de empresas legítimas.
Forma de controlo:
Oficinas distribuídas, agentes de procurement, unidades de engenharia reversa, linhas modulares de montagem de UAVs.
Imagem do fantasma:
Mãos ásperas inserem um microchip minúsculo com marca estrangeira num casco improvisado de UAV; ao fundo, um esteira industrial HESA entre névoa.
O que resta após o fantasma:
Cadeias de fornecimento, ordens de compra ocultas, milhares de unidades produzidas — uma máquina que continua a operar mesmo quando indivíduos são expostos.
Essência do nó:
O que o sustentava?
Disponibilidade global de eletrónica COTS, redes de intermediários de procurement, financiamento estatal e produção distribuída que oculta escala e origem.
Como virou fantasma?
Ao fragmentar a produção por diversos atores e locais, eliminando trilhas claras até um único proprietário.
Por que o fantasma ainda existe?
Porque componentes civis continuam amplamente disponíveis e a sua conversão em armamento contorna os controlos tradicionais de exportação.
Estado do fantasma:
Activo, escalável, resistente tecnicamente.
Após o regime:
— Revelar cadeias de fornecimento e redes de procurement;
— sanções direcionadas a nós produtivos;
— coordenação internacional para reforçar controlos sobre exportações de COTS;
— responsabilização de fornecedores e intermediários.
Reacção colectiva:
A tecnologia deve proteger vidas, não tornar a violência mais barata. Exigimos transparência nas cadeias de fornecimento e responsabilização legal.
Princípio fundamental:
Quando componentes civis se tornam armas, a governação da cadeia de fornecimento torna-se questão de segurança global.
Alt-text:
Desenho a grafite: mãos ásperas inserem um microchip minúsculo com marca estrangeira num casco gris improvisado de UAV militar. A cena simboliza a integração de eletrónica civil na arma e o ocultamento da sua origem.
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Desmascarando o Fantasma. Pivtorak.Studio. 22.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. Todas as representações são alegóricas; o texto não imputa factos a pessoas privadas sem provas verificadas.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
🫧 Dossier do Nó Fantasma 79: Fantasma Tecnológico: Eletrónica e Componentes (IEI, HESA). O Regime de "Militarização Civil".
Aspetos-Chave do Fantasma:
"O Regime de Militarização Civil" (ou "Nó de Integração"). A essência deste nó reside na aquisição sistemática, engenharia reversa e integração em massa de componentes microeletrónicos Comerciais Prontos a Usar (COTS) de fabrico ocidental em sistemas militares, particularmente em UAVs iranianos (HESA) e complexos de mísseis (IEI). A IEI atua como a principal integradora de eletrónica, enquanto a HESA é o fabricante final chave de armas de proliferação.
Regimes (que ele diretamente forma/apoia):
🤖 Regime de "Integração Civil": A HESA é o principal exemplo: a sua produção (p. ex., Shahed) depende inteiramente da conversão de microchips comerciais, giroscópios, módulos GPS e motores em ativos militares, permitindo a evasão de sanções.
🔬 Regime de "Replicação Eletrónica": A IEI gere o processo de engenharia reversa dos componentes mais sensíveis (p. ex., sistemas de orientação e comunicação) para criar análogos domésticos, reduzindo a dependência de redes de aquisição.
📦 Regime de "Células de Produção Distribuídas": Segmentação da produção através de inúmeras oficinas e subsidiárias da HESA/IEI, frequentemente fechadas, para impedir a deteção da cadeia de abastecimento completa e dos volumes de produção.
💥 Regime de "Proliferação em Massa": A capacidade da HESA de replicar rapidamente UAVs baratos, mas eficazes, em grandes volumes (para a Rússia, grupos proxy), tornando-a um elemento chave da política externa agressiva.
Ferramentas (que ele utiliza/supervisiona ativamente):
💻 Microeletrónica COTS: O uso direto de bens de uso duplo (p. ex., processadores Texas Instruments, módulos GNSS) adquiridos na Europa e Ásia através de canais financeiros.
🏢 Empresas de Fachada IEI/HESA: Numerosas subsidiárias, registadas como empresas de "P&D" ou "reparação de aeronaves", que atuam como compradores legítimos no mercado global de eletrónica.
📝 Kits/Projetos de UAV: A HESA está ativamente envolvida na transferência de tecnologia (p. ex., design e montagem) para os seus parceiros (p. ex., Rússia, durante o estabelecimento de fábricas).
⚙️ Laboratórios de Engenharia Reversa: Unidades especializadas da IEI equipadas para analisar e clonar aviônica e eletrónica estrangeira obtida a partir de amostras danificadas ou capturadas.
Influências Civilizacionais (que ele incorpora/explora):
📉 Erosão do Controlo de Exportação: Este nó é a prova da ineficácia crítica dos mecanismos globais de controlo de exportação COTS, pois bens civis são livremente militarizados.
💸 Democratização do Terror: Redução do limite de custo para a condução de guerra aérea, tornando a tecnologia letal acessível a estados autoritários e aos seus proxies.
💀 Vítimas em Massa: A HESA assume responsabilidade direta pelo fabrico da maioria das armas usadas em ataques à infraestrutura civil na Ucrânia e conflitos no Médio Oriente.
👻 O "Efeito Fantasma": Subterfúgio tecnológico que torna o rastreio judicial e de sanções quase impossível, visto que o produto final é uma mistura de dezenas de fornecedores civis de vários países.
Disseção de um Nó Fantasma. Pivtorak.Studio. 22.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. As representações são alegóricas e não imputam factos a pessoas privadas sem provas.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
