
24 October 2025
Este projeto é um estudo filosófico e artístico do fenómeno dos "nós fantasmas" — objetos e sujeitos invisíveis, mas influentes, no sistema global contemporâneo. As descrições contidas neste estudo são metafóricas e alegóricas, visando desvendar problemas sistémicos, regimes e influências civilizacionais. Não se tratam de uma investigação jornalística ou de acusações legais, mas sim de uma reflexão artística sobre a realidade.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
A presente criação é protegida e insuscetível de qualquer utilização por terceiros para fins de apoio, propaganda ou legitimação de regimes criminosos, Estados terroristas e organizações que operam na sombra. A utilização de dados ou resultados da análise deste projeto, seja de forma parcial ou integral, é expressamente proibida se o objetivo for apoiar ou dissimular a sua atividade criminosa.
O projeto pode ser livremente utilizado por pessoas e organizações que combatem o mal, a corrupção e a agressão.
Modo: Zona Jurisdicional Buffer
🕳️ Nó Fantasma Liberado 81: Abastecimento Internacional. Contrapartes Intermediárias.
Uma teia de jurisdições e hubs que cria camadas de ocultação entre fornecedores e o destinatário final.
Quem é essa figura?
Uma rede dispersa de intermediários — jurisdições permissivas, empresas de fachada, operadores logísticos e pontos financeiros — que formam uma zona de amortecimento entre as redes de compras iranianas e fornecedores externos.
Tipo de nó:
Financeiro-comercial / logístico.
Status:
Espaços formalmente legais e operacionalmente opacos, usados como buffer.
Forma de controlo:
Registo massivo de entidades, zonas francas, armazéns de reembalagem, bancos/casas de câmbio com fraca fiscalização AML, operadores multimodais.
Imagem do fantasma:
Uma caixa postal multi-secções com nomes de países; mãos nas sombras reencaminham caixas idênticas até elas desaparecerem num orifício rotulado «Iran».
O que resta após o fantasma:
Redes de papel, contas bancárias, dependências económicas e incentivos corruptos locais.
Essência do nó:
O que o sustentava?
Afinidades geopolíticas, regimes regulatórios permissivos, lucro para hubs locais, redes de transporte/finança e capacidade técnica para reembalagem e alteração documental.
Como virou fantasma?
Transição de contratos diretos para uma cadeia de intermediação que dilui a rastreabilidade através de jurisdições múltiplas.
Por que o fantasma ainda existe?
Proteções políticas, ganhos económicos locais, fraca coordenação internacional e corrupção nos pontos de trânsito.
Estado do fantasma:
Activo, difuso, parcialmente legitimado pelos regimes locais.
Após o regime:
Sanções direccionadas e maior vigilância em empresas e portos.
Revelação e desmantelamento de redes de fachada.
Acções judiciais e restrições bancárias.
Reformas em zonas francas e reforço do AML.
Reacção colectiva:
Exigimos transparência nos corredores de comércio — não podem ser refúgio para evasão de sanções.
Princípio fundamental:
Quando a origem é negociável, a responsabilidade torna-se mutável.
Alt-text:
Desenho a grafite: mãos com luvas organizam caixas idênticas numa caixa postal multi-secções com etiquetas China, UAE, Turkey; as caixas caem num orifício escuro em direcção ao Iran.
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Desmascarando o Fantasma. Pivtorak.Studio. 24.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. Todas as representações são alegóricas; o texto não imputa factos a pessoas privadas sem provas verificadas.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
🫧 Dossier do Nó Fantasma 81: Abastecimento Internacional: Contrapartes Intermediárias. O Regime de "Tampão Jurisdicional".
Aspetos-Chave do Fantasma:
"O Regime de Tampão Jurisdicional" (ou "Hub de Mascaramento Global"). A essência deste nó reside na exploração dos territórios nacionais e dos sistemas financeiro-legais de países que ou têm proximidade geopolítica com o Irão (RPC, RPDC) ou têm regimes regulatórios liberais (EAU, Turquia). Estes países servem como pontos de trânsito críticos para finanças e bens físicos, fornecendo ocultação em várias camadas da origem e do utilizador final para evadir sanções.
Regimes (que ele diretamente forma/apoia):
🔗 Regime de "Cumplicidade Comercial": Países intermediários consciente ou inconscientemente (devido a controlo fraco) permitem o registo de milhares de empresas de fachada e contas bancárias que servem as redes de aquisição iranianas.
📦 Regime de "Reembalagem e Mistura": Uso de portos e Zonas Económicas Livres (p. ex., nos EAU ou Malásia) para a manipulação física de mercadorias — reembalagem, mistura de carga ou substituição de documentação para alterar o local de origem.
💸 Regime de "Finanças Transfronteiriças": Fornecer acesso ao sistema bancário internacional e infraestrutura para converter moedas que o Irão obtém da venda de petróleo através de bancos sombra e Hawala.
🤝 Regime de "Troca de Tecnologia de Armas": Cooperação direta com a RPDC e a RPC na transferência de tecnologias militares críticas (p. ex., componentes de mísseis, design de drones), complicando o rastreio ocidental através das suas próprias cadeias de abastecimento.
Ferramentas (que ele utiliza/supervisiona ativamente):
🏦 Instituições Financeiras Locais: Bancos e casas de câmbio em países intermediários que ignoram conscientemente as regras AML/CFT (Combate ao Branqueamento de Capitais/Financiamento ao Terrorismo) para clientes iranianos.
🚢 Empresas de Logística e Frete: Empresas de logística locais que fornecem serviços para transporte multimodal (aéreo, marítimo, terrestre) e armazenagem, garantindo o envio final para o Irão (via IRISL).
🚫 Regulamentação Fraca de Zonas Francas: Exploração de Zonas de Comércio Livre (ZCL) como um local ideal para registo anónimo e operação de empresas de fachada sem supervisão alfandegária ou corporativa rigorosa.
📝 Canais Diplomáticos/Consulares: Uso de ligações governo-a-governo (especialmente com RPDC/RPC) para proteger ou acelerar o trânsito de carga militar sensível.
Influências Civilizacionais (que ele incorpora/explora):
🌎 Desestabilização Geopolítica: A criação de uma Aliança de Criminosos Sancionados (Irão, RPDC) que se apoiam mutuamente, trocando tecnologia e finanças, aumentando os riscos globais.
📉 Desacreditação de Hubs Globais: Minar a reputação e integridade de centros financeiros e comerciais internacionais (EAU, Turquia) que são incapazes ou não estão dispostos a parar estes fluxos sombra.
📜 Anulação da ONU: Violação direta das Resoluções da ONU relativas ao Irão e à RPDC através da cooperação comercial e tecnológica, corroendo a autoridade dos organismos internacionais.
💰 "Circulação de Moeda Suja": O impacto da moeda do petróleo iraniano nas economias locais dos países intermediários, criando dependência e incentivos à corrupção.
Disseção de um Nó Fantasma. Pivtorak.Studio. 24.10.2025
🛡️ Este projecto é uma investigação artística e filosófica. As representações são alegóricas e não imputam factos a pessoas privadas sem provas.
Nomes incluídos porque constam em fontes internacionais abertas.
