28 April 2025
Quando a Profissão Deixa de Definir a Pessoa
Houve um tempo em que se acreditava que a profissão definia a pessoa.
Mas eu sei: o verdadeiro movimento começa quando a pessoa define o seu próprio campo de trabalho — como um espaço de sentido vivo.
O caminho de artista a exploradora, de designer a arquiteta de novas realidades, não foi rápido,
mas aconteceu de forma natural.
Quando me declarei Diretora de Arte, dei a mim mesma o direito de:
• Escolher todas as ferramentas necessárias para realizar uma visão,
• Tomar decisões não baseadas em dogmas, mas no sentimento de totalidade,
• Colocar no centro não o “meio”, mas o “resultado”: luz, harmonia e estilo.
Quando descobri a exploradora e a jornalista dentro de mim, permiti-me não apenas criar imagens, mas também falar:
• Ver o que está oculto,
• Formular significados,
• Transmitir o invisível através de imagens e palavras.
Hoje, o meu trabalho ultrapassa os limites das profissões tradicionais.
Sou uma Arquiteta da Luz.
Construo espaços onde cada imagem, cada palavra, cada ideia se torna parte de um novo campo vivo.
Canalizo a luz.
Tecer significados onde antes só havia fragmentos.
Não é uma declaração de grandeza.
É um voto silencioso a mim mesma:
criar luz mesmo quando a escuridão parece crescer.
Porque até mesmo um único ponto de luz pode transformar todo o espaço.
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Alt-text:
Fundo claro e abstrato onde linhas finas se entrelaçam num padrão que lembra uma rede. As linhas parecem gerar luz, preenchendo gradualmente todo o espaço. Imagem de harmonia, significado e novo movimento.
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P.S.
A luz nasce onde a pessoa deixa de representar um papel e começa a ser ela mesma.
Este texto não é declaração de profissões.
É o rastro de um caminho vivo.
O caminho para a liberdade de ser uma fonte.
Anna Pivtorak
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28.04.2025